"Eu quase nada não sei. Mas desconfio de muita coisa." Guimarães Rosa

Que belos olhos são (soneto)

07/05/2013 22:31

 

Que belos olhos são aqueles que outrora vi!
São como uns rubis espalhados pelo chão.
Em negra escuridão, brilham feros e viris.
Fitando meus olhos vis, chamuscam em vulcão
 
tirando -me a razão e invadindo-me o juízo, 
talvez julguem que preciso _própria emoção
me leva à confissão de assim pensar que perdido
se foi o paraíso_ deter-me ao meu caixão.
 
Olhos belos e rubros, brilham na escuridão.
Prendendo a razão num baú num quarto escuro,
formam um monturo onde fracos cairão.
 
Que belos olhos são aqueles que outrora vi!
São como uns rubis espalhados pelo chão.
Em negra escuridão, brilham feros e viris.

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